As válvulas surgem como dispositivos
essenciais dentro de todo o processo, para garantir segurança e eficiência
O
hidrogênio verde (H₂V) é aquele obtido por meio de fontes de energia renováveis
– principalmente energia solar e eólica – a partir da eletrólise da água, com
baixa ou nula intensidade de carbono. O Brasil tem grande vantagem na largada
da corrida pelo H₂V, pois possui 90% de sua matriz energética renovável, uma
das maiores do mundo. Isso é um grande diferencial e uma das razões pelas quais
o Brasil já tem mais de 50 Memorandos de Entendimento assinados, sendo 35 deles
no Nordeste, região com maior geração de energia limpa.
Quando
se fala em produção de hidrogênio verde, as válvulas desempenham papel
essencial, porque podem ser utilizadas em diferentes etapas do processo de
produção, garantindo um controle preciso do fluxo de líquidos e gases, o que é
essencial para a eficiência da produção de hidrogênio.
Segundo
Everton Santos, vendedor externo da Gemü, indústria alemã de válvulas com uma
unidade no Paraná, equipamentos de qualidade podem otimizar o processo de
produção de hidrogênio verde, tornando-o mais eficiente e confiável. Elas são
responsáveis por controlar o fluxo de fluidos, incluindo hidrogênio, e garantir
que os processos ocorram de maneira segura e eficiente. As válvulas também
ajudam a prevenir vazamentos, controlar a pressão e regular o fluxo,
contribuindo assim para a segurança geral das instalações.
“É
fundamental garantir a integridade do sistema, evitando vazamento de
hidrogênio, que é altamente inflamável, outro desafio importante é selecionar
válvulas que possam lidar com as demandas específicas do processo de produção
de hidrogênio verde, como o controle preciso do fluxo e a capacidade de operar
de forma consistente em longos períodos”, afirma o especialista.
Conforme
o profissional, devido à natureza do hidrogênio, que pode causar fragilização
em certos materiais, é essencial escolher válvulas feitas de materiais
adequados que sejam resistentes à corrosão pelo hidrogênio. Ele explica que
materiais como aço inoxidável e ligas especiais são frequentemente utilizados
para garantir a integridade das válvulas em ambientes de produção de hidrogênio
verde.
Além
disso, a resistência à corrosão é fundamental devido à presença de umidade que
pode estar presente no processo. “Válvulas resistentes à corrosão garantem a
operação segura e eficiente das instalações, reduzindo o risco de falhas e
vazamentos”, afirma Santos.
Segundo
Everton, o mercado de hidrogênio continua em crescimento, mas empresas como a
de válvulas e outros componentes estão se preparando para atender à demanda da
indústria. “Esse mercado é importante não apenas por seu potencial econômico,
mas também por sua relevância no contexto da transição global para fontes de
energia mais limpas e renováveis”, finaliza o profissional.
Sobre a GEMÜ do
Brasil
– Com fábrica em São José dos Pinhais (PR) desde 1981, a GEMÜ do Brasil produz válvulas e outros equipamentos
de alta tecnologia para diversos setores. Na divisão Industrial, fornece produtos para os setores de siderurgia,
mineração, fertilizantes, bem como para integrar sistemas de geração de
energia, entre outros. Na divisão PFB (Farmacêutica,
Alimentícia e de Biotecnologia), é líder mundial em soluções para sistemas
estéreis, que incluem a fabricação de vacinas, remédios e novas aplicações de
envase de alimentos e bebidas.
Sobre o Grupo GEMÜ – O Grupo GEMÜ é um dos líderes
mundiais na fabricação de válvulas, sistemas de
medição e controle. Desde sua fundação em 1964, a empresa alemã com foco global
se estabeleceu em importantes setores industriais, graças a seus produtos
inovadores e soluções personalizadas para controle de processos. A GEMÜ é líder
mundial no mercado de aplicações de válvulas estéreis nas indústrias
farmacêutica e de biotecnologia. O Grupo GEMÜ emprega mais de 2 mil pessoas em
todo o mundo, com plantas na Alemanha, Suíça, China, Brasil, França e EUA. A
rede de distribuidores está presente em mais de 50 países nos cinco
continentes. Veja mais no site.