Liliane Roriz
“Temos de nos tornar a mudança que queremos ver”. Esta frase de Mahatma Gandhi é uma reflexão sobre mim mesma e, principalmente sobre o momento que estou vivendo em 2016
O ano chegou abrindo as portas para um novo desafio para mim. E eu decidi que era hora de mudar. Simplesmente me agarrando à frase de Gandhi. E me tornar a mudança que quero ver. Por isso, hoje anuncio que estou me filiando ao Partido Trabalhista Brasileiro (PTB).
Sou filha de Joaquim Roriz e com ele aprendi a não recuar diante do desconhecido. Pelo contrário. Essa sensação diante do novo é que me move, que me leva para a frente e que me motiva a enfrentar qualquer obstáculo. É assim que me sinto hoje: desafiada. Desafiada a ser a mudança que eu quero ver no mundo.
Estou feliz com essa mudança. O PTB nasceu da determinação de Getúlio Vargas de lutar pelos direitos do trabalhador. Foi Getúlio quem criou a Justiça do Trabalho, em 1939. Instituiu o salário mínimo, a Consolidação das Leis do Trabalho, hoje mais conhecida por CLT. Os direitos trabalhistas também são frutos de seu governo: carteira profissional, semana de trabalho de 48 horas e as férias remuneradas.
Como eu não poderia estar feliz, então, em fazer parte desta legenda, que tem no trabalhador sua maior preocupação, seu maior patrimônio? É o trabalhador o verdadeiro responsável pelo desenvolvimento do nosso país. Precisamos – sim – cuidar dele. Digo mais, precisamos aprender a nos orgulhar dele. Esta é uma mudança que queremos ver.
E eu chego agora para somar com os quadros do partido. Quero lutar pelos direitos do trabalhador brasileiro, uma tarefa cuja importância aprendi a entender desde menina, vendo meu pai trabalhar. Joaquim Roriz me ensinou que devemos amar e respeitar a população que, muitas vezes, deposita em nós, políticos, a esperança de viver em uma cidade melhor.
E uma cidade melhor se faz ainda com respeito à Constituição, participação da juventude e de todas as formas de associações comunitárias e sociais, melhor distribuição da riqueza e da promoção da justiça social, moradia para a população mais carente, equilíbrio entre o desenvolvimento econômico e a proteção do meio ambiente.
E diante de tudo isso que eu falei até agora, diante desse meu desejo de mudança para ver o mundo melhor respeitando as pessoas, os trabalhadores e os mais humildes, como aprendi com meus pais, surgiu em meu caminho um convite tão especial, que me impulsionou a “me tornar a mudança que eu queria ver”, como citou Gandhi.
Esse convite, partindo da presidente nacional do meu novo partido, a deputada federal Cristiane Brasil, que certamente herdou de seu pai, Roberto Jefferson, a coragem para lutar contra o mal-feito. Convite que despertou em mim o “desejo de ser a mudança” que tanto Roberto Jefferson quanto Cristiane também querem para o mundo. Convite dessa mulher de fibra, que trabalha para a construção cotidiana da democracia em nosso país, como Cristiane. Convite este, que fez com que eu me sentisse muito honrada e mais disposta ainda a buscar a mudança. Não apenas a mudança de legenda. Mas a mudança real, que represente a esperança renovada para um povo tão calejado com as injustiças, o desemprego, a corrupção e a desigualdade em nosso país.
Estar no PTB é o pontapé inicial dessa grande mudança, afinal, foi Roberto Jefferson, pai de Cristiane Brasil, o responsável pelo momento que estamos presenciando hoje no Brasil. Tudo começou com ele. O precursor das mudanças. Foi Roberto Jefferson, ainda quando deputado federal, quem começou a desatar esse nó da corrupção ao denunciar o mensalão – que viemos a saber depois que era apenas a ponta do que vinha pela frente. E essa mudança toda, com a força e a ideologia de uma sigla: PTB.
E imaginem a minha alegria e minha honra de fazer parte do quadro de um partido que desperta em mim a força de mudar o nosso país para melhor. E tendo em minha história de vida a lição de meu pai, um homem que mudou a vida das pessoas do Distrito Federal para melhor; a lição de Roberto Jefferson de coragem para mostrar que o país precisava mudar; e ainda a confiança de Cristiane Brasil, que me dá a chance de “me tornar a mudança que quero ver”; só posso me sentir forte para arregaçar as mangas e começar a trabalhar para dar continuidade às mudanças necessárias para a nossa cidade, para o nosso Brasil.
Nessa minha nova fase, trago comigo – como não poderia deixar de ser – meu pai e minha mãe, Joaquim e Weslian Roriz, meus mentores intelectuais e políticos, responsáveis por tudo o que sei e tudo o que sou. Estamos todos com sede para executar um belo projeto para Brasília e para o Brasil. E que essa mudança seja o reflexo do que eu quero ver: um mundo melhor para todos nós.
*Liliane Roriz é deputada distrital, administradora de empresas e jornalista.